CALAMIDADE PÚBLICA * Ovar já tem um perímetro montado, em torno de todo o território. O concelho está cercado, ninguém entra nem sai e o cerco é visível.
A situação de calamidade pública, segundo o JN, para o Município de Ovar foi declarada na terça-feira (17 de Março), depois de haver mais de 30 casos confirmados por infecção de Covid-19 no concelho e haver indícios de transmissão comunitária activa e generalizada.
O comércio está fechado, a indústria parada. Só os supermercados, farmácias e postos de combustível estão abertos. Ovar está numa quarentena obrigatória até 2 de Abril.
CUIDADOS INDIVIDUAIS: O QUE TEMOS MESMO QUE FAZER PORQUE A VIDA DEPENDE DISSO
De acordo com o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, a situação de cerca significa que os residentes no município estão impedidos de sair de Ovar, além de estarem limitados na circulação. E as entradas no concelho serão limitadas a “situações excepcionais, profissionais de saúde, forças de segurança ou de socorro, abastecimento de supermercados e postos de combustíveis”.
O QUE MUDA COM O ESTADO DE EMERGÊNCIA E OUTRAS RESPOSTAS
Apenas estão assegurados serviços básicos, como hospitais, centros de saúde, farmácias, segurança, comunicações, água, energia e multibanco.
O autarca Salvador Malheiro afirmou que o município está a viver um momento “crítico, histórico e caótico”. “Há famílias inteiras com confirmações de infecção e a única maneira de travar o contágio é eliminar o contacto social”, sublinhou Malheiro, que alertou que “os ovarenses têm que ficar em casa”.