
Passados 25 anos, as Festas da Mata regressaram e foram um sucesso, sendo vividas por mais de 6000 pessoas, entre elas muitos emigrantes.
O Parque Urbano da cidade encheu-se, durante 3 dias, de milhares de pessoas que viram renascer as tão famosas Festas da Mata, numa altura em que os emigrantes do concelho regressam para um merecido período de descanso e de férias.
Com efeito, tirada a FICTON – Feira Industrial e Comercial de Tondela, com realização pela altura do Feriado Municipal (16 de Setembro), num mês em que os emigrantes já regressaram aos seus países de trabalho, não existia, actualmente, na cidade e na freguesia, cabeça do concelho, umas festas verdadeiramente populares, onde as famílias possam conviver sem grandes confusões e num ambiente calmo e acolhedor, como é o parque da antiga mata.
As Festas da Mata, podem ser consideradas como uma festa de gerações, uma vez que existe espaço para toda a gente, com parque infantil, pista de dança, grupos musicais do concelho e, até, um parque de merendas sob a frondosa mata de várias espécies botânicas que os seus antigos proprietários plantaram, depois que o velho arvoredo ou foi cortado ou destruído pela agressão, constante, das árvores que iam caindo.
O actual presidente da União de Freguesias de Tondela e Nandufe, Francisco Coutinho, que também pertence à comissão organizadora do evento, disse que ficou muito satisfeito com a iniciativa e voltou a lançar o repto à direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tondela para que “sejam eles a realizarem as Festas da Mata no futuro”.
Como no passado, os jovens devem aderir
Também António Manuel Teixeira de Matos, o presidente da comissão organizadora das Festas da Mata, admitiu que a adesão às festividades “superou todas as suas expectativas”, sublinhado que é necessário “incutir nos jovens o espírito destas Festas tradicionais”.
Em locais estratégicos do recinto, viam-se algumas viaturas dos bombeiros e outros antigos Soldados da Paz, no quadro honorário, com quem sempre é gratificante contactar, incluindo a recepção à entrada dos portões de acesso ao parque, onde recebiam os bilhetes, que tiveram um custo simbólico de apenas um euro.
Pagas todas as despesas, os lucros reverterão para o cofre da prestimosa e prestigiada instituição, de que é, actualmente, o comandante, Nuno Pinho.