Tondela, cada vez mais atractiva, trabalha, cria riqueza e bem-estar, pelo que é natural criar, também, alegria e entretenimento, para gentes de todas idades, para as nativas e para aquelas que escolheram a cidade para viver, estudar, trabalhar e investir.
As Marchas de Santo António, criadas para ajudar na manutenção das actividades da paróquia da sede do concelho e para a preservação do seu património material e imaterial, vieram para ficar e hoje é o Município que as organiza e apoia incondicionalmente, para gáudio de milhares de pessoas que, de ano a ano, são presença inestimável no grande evento dedicado aos santos populares.
Uma grande barraca de comes e bebes, gerida por mulheres e homens bons da cidade, onde se conta o actual chefe da Reitoria da Igreja de Tondela, padre João Carlos Gomes, serve os petiscos da época, em que a sardinha assada e o bom néctar da região, sãos reis.
Desta feita, as marchas de 2018 não ficaram atrás das dos anos anteriores, em que várias aldeias e freguesias do concelho, fazem alarde em se mostrarem, com toda a sua pujança, vitalidade e garridice, perante aqueles sempre esperados muitos milhares de espectadores, também muitos deles vindos um pouco de todo o território.
Ao todo foram nove as associações participantes neste evento, promovido pelo Município de Tondela, que contou com a participação de mais de 400 marchantes.
A abrir o espectáculo esteve uma marcha convidada: a Marcha do 4º A, B e C da Escola Básica de Tondela, do Agrupamento de Escolas Cândido de Figueiredo.
Os grupos marchantes foram acompanhados musicalmente pela Banda da Sociedade Filarmónica Tondelense, ficando a apresentação do evento a cargo da bem conhecida apresentadora de televisão, a simpática Rita Ferro Rodrigues.

O trabalho da apresentadora, foi muito apreciado, como o foi, no passado, da jornalista Marta Catarina Rosa e até do próprio presidente do Município, que chegou, também, a fazer esse papel.
AFIRMAÇÃO DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO
Falando para a comunicação social, porque lhe foi solicitado, José António de Jesus disse que era “uma manifestação que está muito enraizada no movimento associativo local, na medida em que as marchas, tendo surgido à época como uma iniciativa agregada às actividades da paróquia e das festividades de Santo António, rapidamente ganhou uma escala muito própria”.

Para si, hoje verifica-se que o conjunto de associações que abraçou este projecto “muito ambicioso”, ao longo de semanas tiveram que preparar os seus trajos, as suas danças e cantares e que envolve, sempre, “um grande esforço e esta moldura humana que aqui está é, certamente, a melhor recompensa para estas instituições, que muito dão de si para a promoção da dinamização social e cultural do concelho”, salientou.
O autarca lembrou o ano anterior, onde, com as marchas a decorrer, nem havia a percepção, do que estava a acontecer no mundo e no país, 
precisamente nesse período, onde os trágicos incêndios de Pedrógão e aqueles que se viveram em meados de Outubro, em Tondela, serviriam para ter neste evento, uma expressão muito forte.
Por isso, “julgo que estes momentos de afirmação do nosso tecido associativo, são muito importantes para reforçar a identidade local, a coesão territorial e, acima de tudo, o envolvimento de tantas pessoas que, por estas iniciativas, criam uma forte dinâmica social e comunitária”, conclui.
ASSOCIAÇÕES PARTCIPANTES

As associações marchantes de 2018 foram: A.C.R.D. Rancho Infantil “Os Velhos Costumes” de Molelos, Rancho Infantil da Freguesia de Castelões, Escola Profissional de Tondela, Centro Social Cultural Recreativo e Desportivo do Vale, Rancho Folclórico Cruz Maltina Lobanense, Grupo de Teatro Amador “Os Cestos” de Nandufe, Rancho Folclórico de Parada de Gonta, AFERT – Associação Folclórica e Recreativa do Tourigo e 
Rancho Folclórico “As Capuchinhas” de Santiago de Besteiros.
Os temas de cada marcha, tiveram a ver com a água, o linho, o fogo, o renascer das cinzas, as memórias, as varandas dos namoros, os santos populares, o dar as mãos e os amores de Santo António.







