DEZ MILHÕES DE PORTUGUESES reféns de meia dúzia de motoristas
Ninguém parece ceder e as perspectivas indicam que os motoristas de matérias perigosas (cerca de 600) vão mesmo para a greve na próxima segunda-feira, com o intuito de paralisar um país numa época crucial para a economia nacional.
Isto foi o que escreveu o confrade e amigo Aníbal José de Matos, no seu “Presente”, um jornal online que vê a luz do dia na linda Praia da Claridade, como é conhecida, aquela que fica ao largo da bela cidade da Figueira da Foz.
Agora, eu acrescento que, além desses motoristas quererem melhores e mais chorudos salários, o que poderá ser legítimo, legítimo não será quando os seus interesses colidem com os de milhões de portugueses, imensos daqueles que têm pensões de miséria e salários mínimos, no mínimo, irrisórios, em comparação com os dos detentores dos grandes grupos económicos.
Depois, gostaria de perguntar: Se outros trabalhadores de empresas de serviços de águas e electricidade, por exemplo, fizessem greves e que os ditos serviços fossem cortados, ficando as casas desses motoristas sem água nem luz, como reagiriam?
As bichas para os combustíveis, já começaram e ainda não chegámos a segunda-feira.
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