
Após uma demorada e dolorosa ausência, decidi retomar a luta por uma civilização das pessoas para as pessoas.
Apavora-me que haja deputados que deveriam ter a responsabilidade de pensar o país para as pessoas, mas que se comportam como um amontoado de gente imatura, gordurosa, inquinada de populismos manhosos, intoxicada pelas caóticas redes sociais (autênticos sacos de lixo pestilento), enfim, representantes do povo deformados por teorias fundadas em leituras mal entendidas e terrivelmente direccionadas, alimentadores de uma comunicação social comercialona.
As consequências revelam-se catastróficas para os cidadãos comuns, cortando as pernas a um país em que nunca pensam, hipnotizados pelo clarão todo-poderoso do umbigo próprio. Reprovam estruturas fundamentais para o futuro do país, matam a agricultura, intoxicam o ambiente, impedem as empresas e os empresários empreendedores de relançarem a economia, convivem com o trabalho escravo, defendem os de sempre, os que os pobres sustentam com os seus impostos, adoram a imagem e cultivam as breves selfies, fixam-se no invólucro e desprezam o recheio, fascinados pelo mundo etéreo dos ecrãs e das teclas.
Acabam a desviver, bloqueados no vazio, sem sentimentos, sem emoções, sem valores. Odeiam o odor a humano, matam o futuro das pessoas.
As pessoas?! Que horror! Adoecem, chateiam, não morrem. Que horror! Não será mais cómodo e mais barato matá-las?
E, PIMBA! AÍ ESTÁ A EUTANÁSIA.
O Pe. Anselmo Borges diz que aceitou figurar entre os 101 mandatários que pediram um referendo sobre a eutanásia acabou concluindo que “até deputados não sabem distinguir entre eutanásia, distanásia, ortotanásia e suicídio medicamente assistido…” (1)
E têm a lata de legislar sobre o assunto?…………..
- Anselmo Borges, “A morte medicamente assistida e a eutanásia”, In DN, 16.02.2020,