MINISTRA DA AGRICULTURA PROMETE MEDIDAS PARA AJUDAR A COMBATER PREJUÍZOS DE INTEMPÉRIES

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A ministra da Agricultura prometeu em Moimenta da Beira estudar medidas, “algumas imediatas”, para fazer face aos prejuízos causados pelo granizo do último fim-de-semana nas regiões Douro Sul e Cova da Beira.

“Apresentámos um conjunto de medidas que se divide em duas partes. A primeira parte de medidas imediatas para fazer face ao prejuízo e estamos a estudar a possibilidade de criar uma linha de crédito de apoio à tesouraria ao fundo de maneio”, adiantou Maria do Céu Albuquerque.

A ministra falava à agência Lusa, no dia 6 de Junho, em Moimenta da Beira onde se reuniu com os autarcas das regiões Douro Sul e da Cova da Beira, cujas produções agrícolas foram afectadas por granizo no último fim-de-semana e gelo há um mês, tendo visitado a Cooperativa Agrícola do Távora e quintas de produção de maçã.

“Estamos também a estudar, de acordo com os levantamentos que estão a ser feitos, a possibilidade de, no âmbito do programa de desenvolvimento rural, abrir uma medida de apoio para restituir o potencial produtivo, nomeadamente quando os pomares ficaram completamente destruídos”, acrescentou a governante.

PROTOCOLOS COM AS AUTARQUIAS

Uma das medidas a avançar de imediato e assumida na reunião, explicou a ministra, é a realização de “protocolos com as autarquias” para o Governo “poder financiar a 50% os tratamentos fitossanitários que têm de ser feitos já, imediatamente, após a queda do granizo que danificou as plantas”.

Segundo a governante, os prejuízos nestas duas regiões vão entre os 17 e os 20 milhões de euros e, perante estes números que as direcções regionais do Norte e Centro “ainda estão a afinar”, o Governo vai decidir os montantes a apoiar.

“Ainda precisamos de afinar bem de que montantes estamos a falar para uma linha de crédito que sabemos que não vai corresponder a 100% aos prejuízos, mas é, no fundo, um incentivo para dar continuidade ao trabalho que é necessário fazer”, adiantou.

A ministra assumiu ainda que não se esquece do pequeno agricultor e, por isso, “estão a ser estudadas formas” de ajudar, sem esquecer a pandemia, assegurando estar a “trabalhar em várias frentes ao mesmo tempo para ter uma resposta concertada e que vá ao encontro das necessidades” do sector.