O Gil Vicente venceu hoje à tarde, em casa do Tondela por 3-0, no jogo que abriu a 16.ª jornada da I Liga de futebol, resultado que lhe permite isolar-se, à condição, no sétimo lugar da prova.
É claro que a culpa de mais uma derrota, a 4.ª consecutiva do CD Tondela, é, em primeira instância, dos atletas que defendem as cores do emblema da Terra de Besteiros, sem eficácia na área de rigor e, por acréscimo, do treinador espanhol, Pako Ayestarán.
E, com este “deslizar” na tabela para o fundo, tudo assim vai continuar até uma possível “chicotada psicológica”. O que não nos parece iminente, pois o “patrão” da SAD, também espanhol, manterá o Paquito no seu posto, até fazer regressar a equipa ao “inferno” da II Liga. “Lagarto, lagarto”…
Sempre se pensou que, depois do um resultado esclarecedor frente ao Estoril, 5.º na tabela, o mesmo acontecesse frente aos homens de Barcelos. Assim não aconteceu e foi uma desilusão completa, para as poucas centenas de adeptos que estiveram, esta tarde, no Estádio João Cardoso e que, atempadamente, tiveram que fazer testes à Covid-19 e, para isso, fazer “bicha” à porta das traseiras do Estádio, para tal efeito.
- A EQUIPA SOFRE O PRIMEIRO GOLO E NÃO REAGE…
Com uma primeira parte equilibrada, em que cada uma das equipas poderia ter marcado, é o Gil Vicente quem abre o activo depois do intervalo. Contudo, da parte do banco da casa, não vêm reacções, com a equipa a deixar-se apanhar, facilmente, pelos gilistas.
Os golos da turma visitante, foram apontados na segunda metade. Primeiro, por Murilo, aos 57 minutos, tendo Matheus Bueno, aos 77, ampliado a vantagem da sua equipa e Boubacar Hanne, aos 90+3, fechado a contagem, impondo a quarta derrota consecutiva ao conjunto tondelense.
Com esta vitória, o Gil Vicente, sobe provisoriamente ao sétimo posto, com 23 pontos, enquanto o Tondela ocupa o 15.º lugar, com 12, um posto acima da zona de despromoção.
- FINALMENTE, A “CHICOTADA PSICOLÓGICA” NO BENFICA
A parir de hoje, o técnico Jorge de Jesus (JJ), já não é o treinador do Benfica, por ter sido despedido, depois dos fracassos da equipa frente ao Sporting e, no último jogo, frente ao Porto no Dragão, em que se viu eliminado da Taça de Portugal. E já tinha perdido em casa com o Portimonense, apara desgosto dos prosélitos encarnados.
Este desiderato era esperado, depois de uma série de maus resultados para uma equipa cara, de grandes valores individuais, mas nem tanto assim, colectivamente, pois JJ não soube tirar o melhor partido dessas “trutas”.
JJ, depois que foi campeão no Brasil, veio muito arrogante para a segunda estadia no Benfica, onde sai sem nada ganhar, embora tivesse dito que vinha para “arrasar” e que poria a equipa a jogar o triplo.
O Benfica não arrasou nem jogava o triplo. Estava, simplesmente, a ser “arrasado”…